Quais lesões podemos tratar com contraste? | Blog Phisio Trainer
Você sabia que as terapias de calor e frio são indicadas para a redução de edemas, de queixas de dor e para a recuperação de lesões? Hoje falaremos sobre os benefícios do contraste em determinadas situações.
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Quais lesões podemos tratar com contraste?

Calor ou frio? Ambas as técnicas são largamente utilizadas em procedimentos fisioterapêuticos, sempre pensando na melhora do paciente com lesões. Ocasionalmente, os dois são usados de forma alternada, mas no geral a  escolha por um ou por outro tem como base vários fatores. São eles:

– Estágio da inflamação

Durante o estágio agudo da inflamação, geralmente o frio é mais eficaz para aliviar a dor, reduzir sangramentos e o edema (inchaço). O calor exacerba o processo inflamatório inicial.

– Edema

O calor tende a aumentar o inchaço da região lesada, especialmente nos estágios iniciais da lesão. O frio é o mais indicado e ajuda a limitar o edema.

Dor

Tanto frio como calor podem ser usados para aliviar a dor. O efeito do frio pode ser mais prolongado mas, em certas ocasiões, pode aumentar a dor.

– Espasmo

Tanto o calor como o frio podem diminuir o espasmo muscular associado a lesões musculoesqueléticas e irritação de raiz nervosa. Ambos são responsáveis por reduzir a espasticidade (o aumento involuntário da contração muscular), embora o calor faça isso de forma mais eficiente na maioria dos casos.

– Contração muscular

O resfriamento moderado leva a uma redução na habilidade do músculo de manter uma contração. Parece haver um leve aumento na força de contração com o aumento da temperatura.

– Área a ser tratada

Em algumas pessoas, a aplicação de frio na região das mãos e dos pés leva a um desconforto considerável e essa pode ser então uma indicação para o uso de calor.

– Facilidade de uso

Isso pode ser especialmente importante ao se considerar a terapia domiciliar feita pelo paciente.

– Preferência do paciente

Alguns pacientes consideram o frio intolerável; o uso de calor para aliviar a dor e o espasmo muscular pode ser mais aceitável e levar à maior cooperação com o tratamento.

Mas para o que serve o contraste?

Consiste numa alternância entre o calor e o frio, com objetivos vasomotores, ou seja, alterações circulatórias que os agentes frio e calor promovem nos tecidos. Os vasos sanguíneos dilatam quando é aplicado calor e estreitam com a aplicação de frio. Esta mudança de calibre dos vasos sanguíneos estimula a circulação.

No caso do frio, o resfriamento pode reduzir o edema. No entanto, na prática clínica, o resfriamento é geralmente acompanhado por compressão, o que significa que é difícil atribuir os benefícios apenas ao resfriamento e o gelo acaba entrando como coadjuvante de outros procedimentos, como a osteopatia e a acupuntura. O tratamento pode também levar a uma redução no sangramento.

O frio pode ser aplicado de diversas maneiras, além de bolsas secas e úmidas e o uso de sprays vaporizadores.

No caso do calor, os métodos de aplicação elevam as temperaturas dos tecidos superficiais; no entanto, alguns podem ser mais apropriados em determinadas situações devido ao material usado (calor seco ou úmido) e à praticidade de aplicação.

O calor atua na função celular em geral, na circulação (fluxo sanguíneo, edema, hemorragias), no colágeno, no tecido neurológico (dor, espasmo) no músculo (frequência e intensidade de contração, agilidade) e no reparo dos tecidos.

Mais importante que as técnicas a serem utilizadas, o ideal é procurar um fisioterapeuta logo após a ocorrência da lesão ou queixa de dor. Seu objetivo é fazer uma avaliação e indicar o melhor procedimento para a melhora do quadro.

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