Tendinopatia patelar ou tendinite patelar | Blog Phisio Trainer
A tendinopatia patelar afeta o tendão patelar. A patela é um osso que que se articula com o fêmur. Ele cobre e protege as estruturas internas do joelho e provê torque mecânico ao mecanismo extensor do joelho. Neste artigo, explicaremos o que é a patologia, principais formas de tratamento e prevenção.
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Tendinopatia patelar ou tendinite patelar

Termo que descreve um quadro de dor crônica nos tendões, a tendinopatia é caracterizada pela degeneração, inflamação e remodelação do tendão, combinando dor, edema e incapacitação. No caso do termo tendinite, ele designa a inflamação dos tendões em seus estágios mais iniciais ou agudos, que envolvem a bainha tendínea (membrana que envolve o tendão).

E a tendinopatia patelar?

A tendinopatia patelar é uma patologia que afeta o tendão patelar. A patela é um osso que que se articula com o fêmur. Ele cobre e protege as estruturas internas do joelho e provê torque mecânico ao mecanismo extensor do joelho. Seu formato é triangular e é fundamental para o bom funcionamento do aparelho extensor do joelho.

Qualquer afecção no tendão que envolva lesões, inflamação ou rompimento, devido à sobrecarga no tendão, pode ser considerada tendinopatia patelar. Relativamente comum, é muito frequente entre atletas, especialmente em modalidades que exigem saltos, como vôlei ou basquete, por isso o termo ‘joelho de saltador’.

Quais são os sintomas?

O principal sintoma da tendinopatia patelar é a dor no joelho, que se inicia de forma gradual, geralmente após a realização de atividade física. Caso a pessoa continue se exercitando, com o uso excessivo do joelho, causado pelo esforço repetitivo, a dor tende a piorar,

Pacientes podem se queixar mais da dor em circunstâncias como: subir e descer escada, manter os joelhos flexionados ou durante o período noturno, durante o sono.

Tratamento

O tratamento da tendinopatia patelar é focado na reabilitação física e no retorno às atividades, o que inclui:

– Alongamento: sessões com flexões de joelho e quadril

– Crioterapia: aplicação de gelo várias vezes ao dia, vários dias na semana

– Reforço muscular: fortalecimento do joelho, usando cadeia cinética fechada e exercício excêntrico (ou seja, centrado em descidas e agachamento).

– Reequilíbrio muscular: exercícios específicos para reequilibrar a musculatura envolvida

– Treinamento proprioceptivo específico: a cinesioterapia proprioceptiva trabalha com superfícies instáveis. Essa instabilidade fornece ao organismo constantes oportunidades para avaliar sua orientação no espaço, desenvolvendo e treinando a consciência corporal. Uma melhora na resposta proprioceptiva proporciona ao corpo maior equilíbrio e estabilidade.

– Pliometria: treino com saltos, que envolve movimentos dinâmicos visando aumentar a potência, a coordenação e a velocidade muscular com a utilização do ciclo alongamento/encurtamento.

Atividade física e fisioterapia

Vale destacar que medidas preventivas são importantes para manter a saúde dos joelhos, seja por meio de atividade física, seja por meio da avaliação de um fisioterapeuta, que prescreverá exercícios específicos para o bom funcionamento das articulações e dos ligamentos.

A  atividade física é necessária para o fortalecimento e o alongamento dos músculos adjacentes ao tendão patelar. Com isso, são evitadas novas lesões, sem sobrecarga no tendão. Além disso, os exercícios físicos contribuem com o aumento da vascularização do tendão.

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