28 ago A importância do alongamento
O alongamento quase sempre é deixado de lado durante a prática de atividades físicas, mas ele é fundamental para a flexibilidade. Um músculo, quando está alongado, suporta melhor o exercício do que o músculo não alongado.
Outro benefício do alongamento, que deve durar entre 20 e 30 segundos, é o aumento da liberdade do movimento. Com mais liberdade de movimento, maior é a velocidade e a força que a pessoa exerce ao fazer a atividade, com melhora no desempenho.
Por último, o alongamento ajuda a diminuir o desperdício metabólico dos músculos, além de trabalhar a postura corporal na parte cervical, coluna, membros e regiões pélvica, torácica e lombar. Músculos sem flexibilidade podem causar dor e lesões.
Mas quais são as funções do alongamento?
Relaxar o corpo, ter uma postura correta, melhorar o tônus muscular e acabar com dores musculares.
A musculatura se contrai devido às atividades que fazemos diariamente. O alongamento vai justamente relaxar o estresse muscular, causado por um trabalho repetitivo. O corpo, após as diversas atividades do dia, tem a necessidade de passar por uma sessão de relaxamento, o que vai trazer o equilíbrio muscular.
Tipos de alongamento
Há diversos tipos de alongamento que devem ser adequados à cada situação e às limitações de cada pessoa. O mais recomendado é iniciar pelos movimentos mais simples – no caso do alongamento estático – para avançar, posteriormente, para os mais complexos – como os exercícios de facilitação neuromuscular proprioceptiva.
Nas situações em que houver uma lesão muscular, os cuidados devem ser redobrados e sempre sob supervisão de um fisioterapeuta para que não ocorra piora do quadro ou o surgimento de novos microtraumatismos na área lesionada.
Abaixo listamos 5 tipos de alongamentos mais comuns. Vamos a eles:
Estático
É o tipo mais comum de alongamento. Como o próprio nome indica, os músculos são alongados e a pessoa permanece em uma posição estática. O alongamento estático é uma boa alternativa para dar início à reabilitação dos músculos após uma lesão.
É usado com frequência nos casos de contraturas teciduais e encurtamentos musculares, ajudando assim a recuperar e estabelecer a amplitude do movimento normal das articulações e a mobilidade dos tecidos moles.
Também é um recurso utilizado no fim das sessões de treino, permitindo reduzir o impacto da carga no tendão e, consequentemente, melhorando a flexibilidade.
Facilitação neuromuscular proprioceptiva
O praticante faz o alongamento de uma maneira passiva, ou seja, com o auxílio de outra pessoa, que segura, por exemplo, a perna alongada por 30 segundos em determinada posição. Depois desse período, a pessoa faz uma força contrária ao ajudante, que sustenta o membro no ângulo inicial.
Ocorre uma pausa para relaxamento e, sem seguida, o ajudante empurra ainda mais a perna do praticante com o intuito de aumentar a amplitude do alongamento. Por se tratar de uma técnica específica, o ideal é que seja feita por profissional especializado, que sabe até onde deve levar o membro alongado.
Específico
Mesmo depois de outro alongamento, o ideal é que seja feito um específico para o tipo de atividade a ser realizada, como futebol, tênis, vôlei etc. Ao fazer um alongamento com objetivos específicos para o esporte de escolha, a tendência é minimizar o risco de lesões musculares e articulares.
A dica também vale para a musculação, incluindo o alongamento dos grandes grupos musculares e dos grupos musculares específicos que vão ser mobilizados.
Ativo-Assistido
É feito com ajuda de algum acessório, como uma faixa elástica, por exemplo, e pode ser praticado com a ajuda de outra pessoa.
Passivo
Nesse caso, o controle do movimento é executado por outra pessoa, por isso é importante ter noção do seu limite e interromper o alongamento caso sinta dores excessivas.
Há muitos tipos de alongamentos e eles podem ser feitos por pessoas de qualquer idade. Antes da atividade física, o objetivo é evitar lesões. Depois, relaxar naturalmente a musculatura. E aí? Pronto pra começar?
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