Disfunções posturais e o encurtamento do músculo peitoral menor | Blog Phisio Trainer
O peitoral menor pode ter um impacto no movimento do braço e do ombro devido às suas ligações ósseas, mais especificamente à escápula. Saiba mais!
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Disfunções posturais e o encurtamento do músculo peitoral menor

Disfunções posturais e o encurtamento do músculo peitoral menor

Disfunções ou desvios posturais são alterações na postura, que envolvem desvios anormais ou acentuação de curvaturas normais. Uma pessoa em perfeitas condições tem as estruturas da coluna vertebral bem equilibradas, assim como são harmônicos o peso do corpo e dos membros, evitando, consequentemente, que algumas regiões corporais fiquem sobrecarregadas.

No caso das pessoas com disfunções posturais, esse problema pode levar ao uso incorreto de outras articulações corporais, uma vez que o corpo busca compensações para manter o equilíbrio e a função do indivíduo, podendo, também, causar enrijecimento e encurtamento dos músculos.

Entre os principais desvios posturais estão: a hipercifose torácica – aumento pronunciado e anormal da concavidade da curva torácica da coluna vertebral; a escoliose – responsável por promover um desvio/curva lateral da coluna vertebral no centro ou nas laterais e a hiperlordose – acentuação da curvatura lombar, popularmente conhecida como “bumbum arrebitado”.

E o músculo peitoral menor?

O músculo peitoral menor é um dos músculos na face anterior do tórax ou da parede torácica, perdendo apenas para o peitoral maior.

O peitoral menor pode ter um impacto no movimento do braço e do ombro devido às suas ligações ósseas.

E qual é a sua função?

Por um lado, ele puxa a escápula anterior e superiormente em direção às costelas (abdução e elevação, respectivamente). Esse movimento é útil tanto para retrair o braço elevado como para mover o braço posteriormente para trás das costas.

Por outro lado, o peitoral menor eleva as costelas (considerando-se a escápula fixada), e expande a caixa torácica. Dessa forma, ele pode ainda servir como um músculo acessório durante a inspiração.

É muito comum, no dia a dia, que as pessoas fiquem curvadas em flexão de tronco em decorrência de horas no computador, no celular e, por causa disso, tenham um encurtamento do músculo peitoral menor. Movimentos repetitivos e fraqueza dos antagonistas também podem contribuir para o problema, além de poder trazer disfunções de ombro, como, por exemplo, tendinites.

Há, também, evidências de que o encurtamento do músculo peitoral menor é um importante fator de alteração biomecânica e pode influenciar a cinemática da escápula, causando até lesões do manguito rotador.

A presença do encurtamento peitoral menor, que tem sua origem da terceira à quinta costelas, é um dos fatores que podem contribuir para a alteração dos movimentos escapulares. Devido a um aumento da tensão passiva, esse músculo restringe a movimentação normal da escápula.

A diminuição na flexibilidade desse músculo altera os movimentos de rotação para cima e rotação externa, levando a uma alteração na discinesia escapular (movimento involuntário) e causando lesões, como a síndrome do impacto.

E qual é o tratamento mais adequado?

Após uma avaliação fisioterapêutica, o alongamento é a melhor forma de reduzir o encurtamento, por proporcionar a perda da rigidez do músculo, a redução da dor e a amplitude do movimento.

Aliado aos alongamentos, um dos procedimentos eficazes é o uso da técnica de liberação do ponto-gatilho para auxiliar no ganho de flexibilidade do músculo.

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