De que forma a fisioterapia pode ajudar no combate à osteoporose? | Blog Phisio Trainer
As principais características da osteoporose são a diminuição progressiva da densidade óssea e o aumento do risco de fraturas. Caracterizada pela perda de resistência e porosidade dos ossos, a osteoporose é mais frequente em mulheres acima dos 35 anos e em homens acima dos 70.
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De que forma a fisioterapia pode ajudar no combate à osteoporose?

Diminuição progressiva da densidade óssea e o aumento do risco de fraturas. Estas são as principais características da osteoporose, condição metabólica caracterizada pela perda de resistência e porosidade dos ossos.

Os ossos são formados por uma matriz que recebe complexos minerais compostos de cálcio. Em constante processo de renovação, com o passar dos anos, a absorção de células ‘velhas’ aumenta e a formação de novas células ósseas diminui.

No caso de perdas de massa óssea mais suaves, a condição é chamada de osteopenia. Já as perdas maiores são decorrentes da osteoporose e podem ser responsáveis por fraturas, em alguns casos consequência de pequenos impactos. À medida que a doença progride, com o avançar da idade, aumenta também o risco de fraturas, especialmente nas costelas, no quadril e no colo do fêmur.

Nas mulheres, as mudanças que acompanham  a menopausa são mais frequentes, já após os 35 anos, interferindo na perda e no ganho de massa óssea. A explicação é simples. A queda acentuada do estrogênio, um dos hormônios sexuais responsáveis pela fixação do cálcio no osso, contribui para essa perda de massa óssea. Já nos homens, a testosterona bloqueia o desgaste ósseo, problema mais frequente após os 70 anos.

Geralmente, a osteoporose é silenciosa e não apresenta sinais ou sintomas significativos, sendo o processo detectado apenas em estado avançado, com a deformação de ossos, provocando dor crônica ou fratura.

 

E quais são os fatores de risco?

Entre os principais fatores de risco estão:

– Predisposição genética

– Envelhecimento

– Dieta pobre em cálcio

– Sedentarismo

– Abuso de álcool

– Tabagismo

– Menopausa

– Uso abusivo de remédios à base de corticoides

– Diabetes

– Disfunções na tireoide

 

Há alguma forma de se prevenir contra a osteoporose?

O consumo de cálcio é imprescindível para a renovação dos ossos. Os especialistas recomendam a ingestão de 1000 miligramas por dia – o que seria equivalente a quatro porções lácteas.

A vitamina D também é importante nesse processo, já que sem ela a absorção do nutriente fica prejudicada. A recomendação é de 400 a 600 miligramas diárias de vitamina, além de 15 minutos diários de sol, antes das 10h e após às 17h.

Exercícios físicos de impacto também estimulam a formação da massa óssea, estimulando a força muscular, importante fator para a prevenção de quedas.

 

E quais são as melhores técnicas fisioterapêuticas para reduzir a osteoporose?

A fisioterapia é indicada nos casos em que a osteoporose já está instalada, com foco na prevenção de complicações como fraturas ósseas e deformidades. O objetivo dos procedimentos fisioterapêuticos é fortalecer músculos, ossos e articulações, visando a qualidade de vida do paciente. São eles:

 

Exercícios posturais

Melhoram o alinhamento postural, a força e a flexibilidade. Além disso, promovem a melhora do equilíbrio e da coordenação, habilidades que precisam ser trabalhadas para evitar quedas e possíveis fraturas.

 

Exercícios de alongamento

Além de aumentar a amplitude dos movimentos, o alongamento – seja os músculos das costas, pernas e pescoço – é importante como coadjuvante na manutenção do equilíbrio, evitando-se assim quedas e, consequentemente, fraturas ósseas.

 

Exercícios de fortalecimento muscular

Mais direcionado para braços e pernas, esses exercícios têm como foco o fortalecimento dos músculos, por isso, podem contar com pesos de diversas cargas.

 

Exercícios de cinesioterapia

A cinesioterapia é eficaz para fortalecer músculos e articulações, especialmente nos casos de pacientes que se queixam de dores e têm dificuldade de locomoção. Nessa modalidade, são feitos exercícios passivos, ativos e ativos resistidos, que atuam sobre a resistência, flexibilidade, coordenação e força muscular, e sobre a mobilidade articular.

Os exercícios devem ser sempre individualizados e orientados por um fisioterapeuta, que que irá adequá-los de acordo com a capacidade e os sintomas apresentados pelo paciente.

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