Capsulite adesiva | Blog Phisio Trainer
Conhecida popularmente como “ombro congelado”, a capsulite adesiva é caracterizada por um quadro de dor intensa no ombro e limitação dos movimentos, definida pela inflamação da cápsula que reveste a articulação do ombro.
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Capsulite adesiva

Conhecida popularmente como “ombro congelado”, a capsulite adesiva é caracterizada por um quadro de dor intensa no ombro e limitação dos movimentos e é definida pela inflamação da cápsula que reveste a articulação do ombro. Por isso, o nome de ombro congelado ou paralisado.

Este incômodo pode durar meses e até anos. É um problema relativamente comum e acomete cerca de 3% a 5% da população, sendo mais frequente em mulheres com mais de 50 anos.

 

Quais são os sintomas da capsulite adesiva?

Geralmente, ela se desenvolve em três fases:

– Fase inflamatória: quadro de dor progressiva na região do ombro, especialmente em caso de movimento. Sintomas se agravam com o tempo, principalmente no período da noite.

– Fase de congelamento ou rigidez: após um longo período de dor, ela começa a reduzir e a rigidez do ombro torna-se mais intensa, com gradual perda da capacidade de movê-lo. Ações como levantar o braço ou coçar as costas podem tornar-se dolorosas.

– Fase de descongelamento: após um período de incapacidade funcional, que pode chegar a um ano de dor, o ombro sofre uma espécie de descongelamento. Aos poucos, o ombro começa a se mover. Mas em alguns casos, há sequelas, como a perda definitiva de 15% do movimento do ombro.

 

E os principais fatores de risco?

Traumas do ombro ou doenças sistêmicas podem estar relacionadas às causas da capsulite adesiva, como diabetes, hipotireoidismo ou doenças cardiovasculares, que não necessariamente têm ligação com capsulite em si. Há ainda causas não identificadas, mas entre os principais fatores de risco estão:

– Traumas na região do ombro

– Cirurgias

– Doenças cardiovasculares

– Imobilização prolongada do braço

– Idade acima dos 50 anos

– Doenças autoimunes

– Doença de Parkinson

– Hipotireoidismo

– Hipotireoidismo

– Diabetes

– Acidente vascular cerebral (AVC)

 

Tratamento para combater a capsulite adesiva

O tratamento visa, principalmente, o controle da dor e o restabelecimento dos movimentos do ombro.

A dor é tratada inicialmente com analgésicos, posteriormente com antiinflamatórios e corticoides, assim como eletroterapia analgésica

Exercícios e sessões de fisioterapia para dar mais mobilidade ao ombro são essenciais. Iniciados gradualmente, o especialista levará em conta a intensidade da dor.

Técnicas como a crioterapia (utilização de diversas modalidades terapêuticas que envolvem banho de imersão, bolsas frias de gel, pacotes com gelo ou spray frio) e o ultrassom (ondas que aceleram a circulação sanguínea e a cicatrização) agem no sentido de diminuir a dor, a inflamação e os edemas.

Outra modalidade terapêutica – o TENS (abreviatura de Transcutaneous Electrical Nerve Stimulation ou estimulação elétrica nervosa transcutânea) também exerce função analgésica, ajudando a aliviar os sintomas e a dor.

Por último, o tratamento cirúrgico, geralmente realizado por artroscopia, é indicado apenas nos casos mais graves e quando os outros tratamentos não surtem efeito.

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