O tratamento fisioterapêutico no paciente com fascite plantar | Blog Phisio Trainer
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A fascite plantar é uma inflamação que afeta a fáscia plantar - uma membrana de tecido conjuntivo fibroso e pouco elástico, que recobre a musculatura da sola do pé. Leia mais sobre o assunto neste artigo.

O tratamento fisioterapêutico no paciente com fascite plantar

A fascite plantar é uma inflamação que afeta a fáscia plantar e é mais frequente em pessoas com sobrepeso, em atletas (corredores), bailarinos, ginastas e em mulheres, em decorrência do uso diário de sapatos com saltos muito altos.

 

O que é fáscia plantar?

A fáscia plantar – também chamada de aponeurose plantar – é uma membrana de tecido conjuntivo fibroso e pouco elástico, que recobre a musculatura da sola do pé. A fáscia envolve desde o osso calcâneo até a base dos dedos dos pés. É ela a responsável por ajudar a manter a curvatura do pé firme, graças à sua capacidade de amortecer e distribuir o impacto de forma equilibrada.

 

Quais são as causas da fascite plantar?

Embora a causa da fascite plantar seja desconhecida, há indicativos de que a forte dor seja causada pelo estiramento excessivo da fáscia plantar ou pela repetição de microtraumatismos na estrutura que sustenta e dá estabilidade ao arco plantar.

Em muitos estudos, os especialistas apontam a prática exagerada de exercícios físicos, o sobrepeso e a idade como fatores preponderantes para que a doença se instale.

 

E quais são os sintomas?

O sintoma característico da fascite plantar é uma forte dor, debaixo do pé, perto do calcanhar. Em geral, essa dor é mais intensa pela manhã, mas nada impede que ela surja em qualquer ponto da fáscia, depois de longos períodos em pé, ou depois de subir escadas ou ter repousado um pouco.

Edema e vermelhidão são outros sinais de inflamação que podem estar presentes em quadros de fascite plantar. Sem tratamento, a dor pode tornar-se crônica e provocar alterações na marcha, que se revertem em lesões no joelho, quadris e coluna.

 

Tratamento fisioterapêutico

Reduzir a inflamação, aliviar a dor e habilitar o paciente para assumir suas atividades rotineiras estão entre os principais objetivos do tratamento da fascite plantar, que inclui repouso, aplicação de gelo e sessões de fisioterapia para promover o alongamento de estruturas, como a própria fáscia plantar, o tendão calcâneo  e os músculos da panturrilha.

Entre as técnicas fisioterapêuticas para o tratamento da fascite plantar estão:

Alongamento

O alongamento é uma das formas mais eficazes para prevenir e tratar a fascite plantar, já que a causa mais comum da patologia é a tensão da musculatura, principalmente da panturrilha e da fáscia plantar.

Palmilhas Ortopédicas

As palmilhas para os pés são frequentemente utilizadas como um dos  componentes do tratamento conservador, tendo como objetivo corrigir as alterações biomecânicas que causam estresse excessivo à fáscia.

Talas Noturnas

As talas noturnas são utilizadas para manter a flexão dorsal e a extensão dos dedos enquanto o paciente está dormindo, fazendo com que a fáscia também seja alongada, e mantendo o seu comprimento ideal.

Acupuntura

O tratamento com acupuntura pode auxiliar no relaxamento dos músculos e tecido conectivo do pé, e diminuição do processo inflamatório, reduzindo as queixas de dor.

Eletroestimulação

A terapia por ondas de choque (em inglês, extracorporeal shock wave therapy – ESWT) é constituída por ondas sonoras extracorpóreas usadas na redução da dor e na cicatrização dos tecidos moles afetados.

Laser

A terapia com laser em baixa intensidade para a fáscia plantar propõe a analgesia, a redução do edema e a aceleração da reparação tecidual por meio da fotoativação de mecanismos celulares.

Ultrassom

O ultrassom, como onda mecânica de alta freqüência, transmite energia por meio de vibração. Os efeitos esperados envolvem produção de calor profundo, aumento do fluxo de sangue local e redução da dor, e ainda, se utilizado em altas intensidades, acaba atuando na eliminação da fibrose, podendo ser indicado nos casos de fascite plantar crônica.

Liberação miofascial

Técnica que utiliza a pressão manual e os deslizamentos, liberando o tecido miofascial, combinando o movimento tradicional de deslizamento, fricção e amassamento. É realizada com a finalidade de alongar os músculos e as fáscias, obtendo dessa forma o relaxamento de tecidos tensos, devolvendo maior liberdade, diminuição de dores e alinhamento postural.

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