Quais doenças podem ser tratadas com osteopatia? | Blog Phisio Trainer
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Quais doenças podem ser tratadas com osteopatia?

Para ingressarmos no tema deste artigo, é preciso, inicialmente, citarmos Andrew Taylor Still, que em 1872 lançou uma nova era no que diz respeito à abordagem e ao tratamento da saúde das pessoas.

Decepcionado com a medicina que vinha sendo realizada à época, Still fez diversas experiências até chegar a algumas conclusões:

  1. Qualquer tecido ou sistema corporal somente pode funcionar adequadamente se a estrutura estiver bem. Qualquer que for o desequilíbrio, cedo ou tarde ele será transformado em dor, sintoma ou patologia.
  2. Tudo no corpo está interligado. Ossos, vísceras e músculos que sofrem alguma alteração geram repercussões em outras áreas do corpo – tecidos e sistemas – pois o corpo é uma unidade.
  3. Cabe ao fisioterapeuta encontrar no corpo do paciente o que está em desordem – restrições articulares, musculares, fasciais ou viscerais. E caberá à osteopatia, por meio da abordagem manual, dar fim a esses processos.
  4. Os tecidos somente podem funcionar bem se estiverem vascularizados, sem quaisquer alterações, como estiramentos ou compressões do sistema nervoso autônomo, aquele que contém nervos com fibras sensoriais e motoras para conferir controle aos mecanismos involuntários e vitais fundamentais ao equilíbrio do metabolismo.

Apresentadas as devidas conclusões do criador da ciência osteopática, a pergunta é: mas quais doenças podem ser tratadas pela osteopatia? A quem ela benefícia? A resposta é ampla, mas vamos nos ater às patologias.

Osteopatia estrutural

Como a osteopatia tem forte efeito sobre as dores do corpo (osteopatia estrutural), ela pode tratar dores ciáticas (do nervo ciático), lombalgias (pode afetar a lombar e as pernas), cervicalgias (pode afetar a parte posterior do pescoço e atingir ombros e braços), dorsalgias (dores no tórax com dificuldades para respirar), além de fibromialgia, diagnosticada há poucos anos relativamente e oficializada pela Organização Mundial de Saúde como doença reumática crônica.

Osteopatia craniana

Pode também tratar pacientes com histórico de distúrbios do sistema neurovegetativo (osteopatia craniana), que envolvem toda a extensão da coluna vertebral até o sistema nervoso central (cérebro, tronco cerebral e cerebelo). Neste caso, são tratados problemas como cefaleias, enxaquecas, distúrbios visuais (glaucoma) e auditivos, alterações digestivas, como a aerofagia (deglutição de ar ao comer), além de disfunções da articulação têmporo-mandibular, alergias, rinites, sinusites, otites e outras patologias.

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Osteopatia visceral

Por último, estão patologias muito comuns, que envolvem alterações nas sistêmicas e nas vísceras (osteopatia visceral). Sendo assim, a osteopatia também trata problemas como hérnias de hiato, ptoses viscerais (afrouxamento dos ligamentos), doenças respiratórias (asma brônquica, pneumonia), queda da imunidade, enfim, uma série de outras patologias sistêmicas.

Foco na saúde do paciente

A osteopatia, embora suscite alguma desconfiança em algumas pessoas que a relacionam a algo místico ou de outro mundo, não se limita a diagnosticar e tratar problemas músculo-esqueléticos ou reunir evidências radiográficas, e sim com a forma como interagem os tecidos articulares, fasciais, vasculares e nervosos.

É preciso destacar ainda a importância do profissional graduado em fisioterapia com especialização em osteopatia para que os resultados sejam comprovadamente eficazes.

Mais do que tratar as doenças supracitadas, o osteopata não apenas reduz ou elimina determinadas doenças – por meio de terapias manuais, não invasivas e naturais –, mas sai em busca de desvendar o motivo ou motivos que levaram o paciente a este quadro para que sua saúde seja prontamente restabelecida.

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