Diferenças entre o Fisioterapeuta e o Personal Trainer | Blog Phisio Trainer
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Diferenças entre o Fisioterapeuta e o Personal Trainer

Você sabe a diferença entre um arquiteto e um decorador? E entre um nutrólogo e um nutricionista? Chamou um juiz de advogado? Ou uma dermatologista de esteticista? Quem não assistiu ou vivenciou uma situação dessas? É mais comum do que imaginamos.

Muitas profissões, a princípio similares, tendem a ser confundidas umas com as outras – o que é normal em meio a um mercado de trabalho cada vez mais dinâmico, desafiador e cheio de possibilidades.

Complementares, mas não idênticos

Pensando nisso, resolvemos esclarecer a diferença entre os fisioterapeutas e os personal trainers – profissionais cujas habilidades se complementam, mas que apresentam determinadas peculiaridades.Vamos a elas!

Antes, um comentário é fundamental: é preciso destacar a importância da educação física e da fisioterapia enquanto campos da ciência que buscam a prevenção, o bem-estar e a saúde física das pessoas. Esses talvez sejam pontos nevrálgicos entre as duas áreas: a busca pela qualidade de vida.

Pois bem. Enquanto o personal trainer – ou educador físico, se usarmos o termo mais amplo ao fazer referência ao profissional – lida com o condicionamento físico e aeróbico do ser humano, o fisioterapeuta carrega consigo a prevenção e o tratamento de lesões.

Ao debruçarmos sobre o tema, cabe ao fisioterapeuta avaliar, prevenir e tratar distúrbios da cinesia (doenças do movimento) humana, sendo fundamentais suas ações em mecanismos terapêuticos envolvendo a cinesiologia, a sinergia funcional, as ciências morfológicas, fisiológicas, patológicas, além da bioquímica, biofísica, biomecânica, e as patologias de órgãos e sistemas.

Os órgãos que regem a função do fisioterapeuta são: o Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional (Coffito) e os Conselhos Regionais de Fisioteapia e Terapia Ocupacional (Crefitos). Como tal, estabelecem que a profissão tem como objeto de estudo o movimento humano.

No processo fisioterapêutico, esse profissional está apto a realizar desde o diagnóstico dos distúrbios cinético-funcionais, prognóstico, prescrição, intervenção e alta, passando por habilidades inerentes ao seu perfil profissional atuando nas seguintes áreas: acupuntura e nas fisioterapias dermatofuncional, esportiva, do trabalho, neurofuncional, oncofuncional, respiratória, traumato-ortopédica, na osteopatia e na quiropraxia, na fisioterapia em saúde coletiva e em saúde da mulher.

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No caso do personal trainer, é o Conselho Federal de Educação Física (Confef) e os respectivos Conselhos Regionais de Educação Física (Crefs) que regem a profissão do educador físico.

Ao personal cabe a função de promover a saúde das pessoas por meio da prática de atividades físicas, além de planejar, supervisionar e coordenar programas de atividades físicas, esportivas e recreativas.

O personal não pode prescrever ou orientar dietas, indicar e prescrever suplementos alimentares ou atuar na reabilitação de lesões, cabendo este papel a profissionais como nutricionistas e fisioterapeutas, respectivamente.

Para o personal, o foco é o ganho de força, a flexibilidade e a melhoria do desempenho do aluno. Para o fisioterapeuta é evitar lesões, reduzir dores e reabilitar o que foi lesionado até o completo restabelecimento do paciente. Aqui, uma coincidência: para atingir cada qual sua meta, precisamos destacar os exercícios de repetição, extremamente importantes tanto para adquirir força (no caso do aluno de um personal) como para restabelecer um movimento (no caso do paciente de um fisioterapeuta).

Enfim, o ideal é que as duas áreas caminhem juntas ou intercaladas, mas nunca em lados opostos. Funciona como uma engrenagem. O personal fica responsável por orientar e supervisionar a prática física e os exercícios de seus alunos, verificando limites e principais cuidados que ele deve ter ao realizar as atividades ou treinamentos.

Viver bem e sem limitações

Como se vê, falamos de duas relações – entre aluno/personal trainer e entre paciente/fisioterapeuta. Em comum, a extrema ligação em torno de um objetivo comum: viver bem, saudável e, de preferência, sem limitações.

Em suma, ambas atividades exigem do profissional foco, determinação, paciência e ouvidos atentos para escutar o que o cliente tem a dizer. Afinal de contas, entregar ao aluno/paciente o que ele espera do personal/fisioterapeuta é o que faz dele um profissional competente, e, consequentemente, de sucesso.

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